24 de out. de 2011

Comida Japonesa.

Ohayou, como foi o fim de semana?
 hoje vou fazer 2 posts sobre culinária japonesa!
Um de curiosidades e outro com a receita da semana!

 A Comida caseira no Japão é coisa rara. Os japoneses adoram e preferem comer fora. Eles são excelentes anfitriões, mas costumam levar seus convidados para apreciarem pratos típicos em grandes restaurantes locais, por considerarem mais elegante do que receber em casa.

 A comida caseira é menos elaborada. 

Um banquete ou refeição japonesa mais formal é composto por vários pratos servidos em pequenas tigelas. Cada comensal de posse de uma outra tigela individual vai se servindo e colocando nela os alimentos pegos com o hashi, os pauzinhos. Não se usa nenhum outro tipo de talher para lidar com os alimentos, exceção apenas para a colher de porcelana usada para tomar a sopa chawan mushi. As demais são bebidas diretamente nas tigelinhas. Dita um costume no Japão de que sopa e macarrão devem ser sorvidos de maneira ruidosa, o contrário é considerado um insulto. 




As sopas, assim como o arroz, são imprescindíveis em qualquer refeição. As mais simples geralmente começam com um caldo ou missoshiro, seguido de um prato principal e finalizado por uma tigela de arroz cozido e picles. Raramente se encerra uma refeição com sobremesa. Geralmente são consumidas frutas da estação. Nessas ocasiões do dia-a-dia o chá verde é indispensável para se beber. Já na presença de um convidado costuma-se servir o saquê.

Para ocasiões especiais são reservadas principalmente duas grandes refeições: a kaiseki e a makumouche bento. A primeira é um deleite que pode oferecer de sete a vinte pratos diferentes. E, a segunda, servida em grandes caixas, é destinada a celebrar ocasiões como casamentos e passagem de ano.

Os pratos típicos desse país tecnologicamente superdesenvolvido, e bastante atrelado às suas tradições, são o grande legado de uma sociedade que manteve dos ancestrais a sabedoria de apreciar a fartura da terra e do mar. A preocupação com o sabor em detrimento da valorização da quantidade, a supressão do óleo, do açúcar e do sal, a abundância no emprego de algas, ervas frescas, raízes, derivados de soja, legumes e verduras, carne de peixe fresco e, finalmente o grande apelo visual dos pratos e a rica variedade de combinações colocam a cozinha japonesa hoje como umas mais saudáveis do mundo.

Duas das preparações de mais destaque na gastronomia mundial, o sushi e o sashimi, são os maiores exemplos do apelo visual da cozinha japonesa. Seus cozinheiros são mestres em compor pratos que devem ser admirados antes de consumidos. Herança da estética assimétrica praticada nas artes do ikebana (arranjo floral) e do sumi-e (pintura de nanquim). O meticuloso espírito japonês trabalha para transformar alimentos em pratos nutritivos, mas que também são alimentos para os olhos e o espírito. 

Ao contrário do que acontece hoje nas grandes cozinhas do Ocidente, que praticam quase que uma alquimia com os alimentos, o Japão persiste em apenas realçar cores e sabores como a natureza os oferece. A culinária preza, sobretudo, o paladar dos alimentos frescos. Peixes e vegetais só são consumidos no seu período de sazonalidade e os métodos de cozimento geralmente são rápidos, para preservarem ao máximo o sabor. 
Os japoneses gostam muito de legumes, verduras e peixes crus ou quase crus.

Para os cozinheiros, a tarefa de praticar a culinária é um exercício de superação. O sushiman leva quase uma década de treinamento para atingir os padrões ideais de corte do peixe para o sashimi ou manipular o sushi com a perfeição esperada. Nos lares, até mesmo jovens donas-de-casa costumam penar para acertar o ponto do arroz, imprescindível em todas as refeições e que só agrada quando cozido al dente. 
Embora o peixe ainda seja a proteína animal mais consumida, o país hoje ingere mais carne de porco, frango e boi. Os japoneses não apreciam o sabor forte característico da carne vermelha e, por isso, procuram prepará-la de forma a atenuá-lo. Os pratos com carne utilizam pouquíssima quantidade de óleo para evitar que fiquem pesados. A gordura em quantidade é pouco utilizada na cozinha.

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